Publicado em 02/09/2021
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O mercado imobiliário vem mostrando uma boa recuperação em 2021, segundo pesquisas realizadas pelas consultorias Brain e Abrainc, abrangendo incorporadoras.
O volume de imóveis vendidos no Rio, na primeira metade do ano superou a marca de 5 bilhões de reais, uma alta de 126% em relação ao ano passado.
De acordo com a pesquisa, o cenário positivo da retomada do setor foi impulsionado pela combinação de juros baixos, demanda represada e home office.
O levantamento apontou ainda que as vendas estão mais velozes que os lançamentos. Isto porque, nos primeiros meses deste ano, foram lançados no mercado do Rio de Janeiro o equivalente a 2,72 bilhões de reais em valor geral de vendas (VGV), sendo praticamente todos eles no segmento residencial.
O volume lançado apresentou um aumento de 76% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 11% frente à primeira metade de 2019, no pré- pandemia.
"A recuperação do mercado imobiliário residencial e também comercial, já era esperada. Talvez este seja um dos últimos momentos para se comprar um imóvel por preços decorrentes da crise econômica" afirmou o diretor da Sérgio Castro Imóveis, Claudio Castro.
Também disse o corretor de imóveis Moyses Akerman:
"Os imóveis bem localizados voltaram a ser o grande foco dos investidores, tanto no segmento de renda locatícia quanto no segmento de incorporação para desenvolvimento de projetos multiresidenciais." Esse é o cenário que surge em busca de uma rentabilidade maior do que a que seria obtida no mercado financeiro.
O produto imobiliário sempre foi a salvaguarda de todas as turbulências na economia. Hoje constatamos o ingresso de Grupos Imobiliários vindos de outros estados para investir no Rio de Janeiro. As perspectivas são promissoras.
Enquanto o Covid-19 esvaziava as praias e restaurantes do Rio de Janeiro e sobrecarrega hospitais, o corretor de imóveis de luxo Frederic Cockenport recebia uma enxurrada de consultas. As empresas foram fechadas e a economia estava abalada, mas clientes estrangeiros faziam de tudo para fechar negócio.
Para investidores em moeda forte, a queda de 21% do real em relação ao dólar, desde o início de 2020, incentivou a busca por pechinchas no mercado imobiliário.
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