Publicado em 18/07/2022
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Olá nobres amigos e futuros clientes
Durante aproximadamente 16 anos trabalhei no ramo varejista. E para quem já trabalhou nesta área, sabe o quanto é preciso se dedicar, abrir mão de sábados, domingos e feriados e muitas vezes até diminuir a convivência com a família devido a carga horária.
Pois bem, foi justamente esses fatores que me fizeram não mais voltar ao varejo após uma demissão, depois de 9 anos dedicados a uma única empresa.
Foi uma mudança de rotina drástica, de um dia para o outro me vi em casa, sem precisar acordar cedo, sem regras, sem correria, sem chefe, sem clientes e sem música ambiente rsrs.
Mas os dias foram passando e com eles os questionamentos. O que fazer agora? Voltar ou não para o mesmo ramo?
Começar a buscar um novo emprego seria o mais sensato a fazer, se não fosse um pequeno problema, não queria mais aquela rotina. Não queria mais não poder estar com minha família, não queria mais ter um chefe gritando comigo, não queria mais ter que ser responsabilizada por um resultado que não dependia somente de mim. E foi assim que tudo começou.
Um colega, que já foi um líder meu em uma loja onde havia trabalhado, sabendo que eu havia saído do trabalho, me convidou a conhecer a incorporadora onde ele trabalhava.
Fui até ele e essa incorporadora construía condomínios, pelo antigo programa Minha Casa Minha Vida. A princípio não conseguia me ver vendendo imóveis, pois nunca trabalhei com venda, mas tinha facilidade para conversar com pessoas e atender.
Ele me fez uma proposta para que ficasse com ele durante uma semana para aprender, e se caso eu não gostasse não haveria problemas em não aceitar a oportunidade e adivinhem, fiquei apaixonada com a possibilidade de realizar sonhos.
Eu e meu esposo havíamos comprado nosso apartamento há um ano atrás e nesse momento me recordei da emoção quando fechamos o contrato, quando recebemos as chaves, quando começamos a mobiliar, pintar e colocar cada adorno, enfeite, cortinas, enfim, fazer tudo do nosso jeitinho depois de 14 anos casados.
Mas como nem tudo são flores, me recordei também do corretor que nos atendeu, que não informou várias situações que quase acabaram com nosso sonho. Nunca havíamos comprado um imóvel, éramos leigos e como todo cliente esperamos do corretor as informações corretas e a transparência em todos os processos.
Mas ele não nos deu suporte, não nos falou sobre taxas, registros, TAC, juros de obras e etc. E quando chegou a hora estas taxas apareceram e adivinhem quem sumiu? Mas ao final tudo deu certo.
E esse fato me fez prometer a mim mesma que se eu realmente fosse seguir a profissão de corretora de imóveis eu jamais iria omitir qualquer coisa de meus clientes. Por que? Porque eu quero fazer parte da realização de um sonho e não de um início de um pesadelo na vida destas famílias.
Estudei, me formei, tirei meu CRECI, fiz diversos cursos de extensão e cá estou a quase 7 anos ajudando famílias a realizarem o sonho da casa própria.
Hoje meu foco já não é mais os programas habitacionais, trabalho com médio e alto padrão. Mas nunca vou deixar de seguir meus princípios e ao voto que fiz a mim de ser minha melhor versão.
Sou grata as centenas de clientes amigos que pude ajudar e que me indicam muitos outros clientes amigos, porque confiam em mim e sabem como é meu atendimento e meu trabalho.
E foi assim que embarquei nessa profissão que é maravilhosa e recompensadora, mas de muito trabalho, dedicação e principalmente de muito amor.
Ser corretora de imóveis é escutar, entender e mostrar o melhor caminho para chegar ao seu sonho da casa própria.
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2 Comentários
Jeni Rosa Parra
Linda história de determinação
Andrea Pinheiro De Oliveira Ribeiro
Sua história é maravilhosa, traz alinhado foco, determinação, perseverança.