Sustentabilidade

Publicado em

Sustentabilidade

Ecoeficiência, sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, reorientação de processos produtivos, eficiência e eficácia, reciclagem e até uma sociobiosustentabilidade que eu escutei e um matuto no norte de Mato Grosso me explicando que não existirá sustentabilidade da floresta sem antes cuidar de quem vive nela e dela tira seu sustento. 

Palavras novas, tão estudadas e faladas que viraram ciência, mas o problema de agressão das nossas florestas vem de longe. De uma época que  os índios eram seminômades e faziam suas roças queimando áreas de floresta e criando campos e grandes áreas improdutivas. A pouco mais de 500 anos o extrativismo europeu, que não só quase dizimou a Mata Atlântica, como dizem também que o parlamento inglês é todo de mogno brasileiro. 

O mundo muda a uma velocidade quase inimaginável, foram 120 anos da primeira bomba d'água a vapor em 1780 até as primeiras linhas de montagem na Singer, Colt e Ford, foram mais 60 anos, e até o primeiro passo na Lua. A velocidade das mudanças é intensa e sistemas não param de serem criados. E porque surgiu essa nova era da indústria sustentável? Será por lucros maiores? 

Em parte sim. Se a indústria não obtiver lucros ela fecha. Mas muito mais para acompanhar as novas gerações com visões mais amplas, politizadas e defensoras do meio ambiente. As empresas nunca devem perder seu cliente de vista.

A eficiência produtiva, que em poucas palavras quer dizer produzir mais gastando menos, deve ser buscada em todo o processo e isso quer dizer acabar com os desperdícios, organizar a produção e os estoques, diminuir o tempo de produção e de transporte por exemplo. Medidas essas que podem ser conseguidas com muito pouco investimento, apenas com criatividade e dedicação. Os japoneses tem uma palavra para isso: Kaizen, que quer dizer melhorar todos os dias, nem que seja apenas um pequeno detalhe.

Também podemos melhorar o processo trabalhando com fornecedores que tenham a mesma visão de proteção ao meio ambiente. Que usem técnicas de reaproveitamento de resíduos e efluentes, materiais recicláveis, energia limpa, equipamentos mais eficientes, mas sobretudo reorganizar e direcionar todo o processo para mitigar o uso de recursos.

Agora o mais importante. O que temos em comum sobre tudo o que foi dito até agora? Quem vai operar o sistema? Quem vai planejar o futuro? Sim, as pessoas. São elas que se envolvem de corpo e alma não apenas em um projeto, mas em um plano de vida.

Se as pessoas não se conscientizarem que o consumo é o maior vilão dessa história, não tem empresa no mundo que consiga dar jeito na extinção do planeta.

Vamos todos praticar a sustentabilidade consumindo menos. 

 

 

 

 

 

 

Faça um comentário

0 Comentários

Este artigo ainda não possui nenhum comentário!

Colunista

Amaragy José Felix Martins

Demais artigos deste autor

Ver todos 10 artigos

Cote seu Imóvel

Preencha abaixo os dados do imóvel que você procura e receba cotações dos corretores e imobiliárias especializados na região.

CPF Inválido!

Mensagem enviada com sucesso!
4944 amaragy-jose-felix-martins