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Passo A Passo De Como Comprar Um Imóvel Pela Caixa 

Passo a Passo de Como Comprar um Imóvel pela Caixa  Comprar um imóvel é um dos passos mais significativos na vida de muitas pessoas. Além de ser uma realização pessoal, também é um investimento importante para o futuro. No entanto, o processo de compra de uma casa ou apartamento pode ser complexo e desafiador, especialmente se você não estiver familiarizado com as etapas envolvidas. Para ajudá-lo nessa jornada, este guia apresenta um passo a passo detalhado de como comprar um imóvel pela Caixa Econômica Federal, uma das principais instituições financeiras do Brasil que oferece financiamento imobiliário. ✅ Defina seu Orçamento O primeiro passo antes de comprar um imóvel é definir seu orçamento. Isso significa avaliar sua situação financeira atual e determinar quanto você pode gastar na compra de uma propriedade. Considere fatores como sua renda, despesas mensais e economias disponíveis para dar entrada no imóvel. ✅ Faça uma Pesquisa de Mercado Após definir seu orçamento, é hora de realizar uma pesquisa de mercado. Isso envolve a busca por imóveis que se encaixem no seu perfil e no seu orçamento. Você pode usar sites imobiliários, consultar corretores de imóveis ou até mesmo visitar bairros de interesse para verificar placas de "vende-se" ou "aluga-se". Anote as opções que mais lhe interessam. ✅ Escolha o Tipo de Imóvel Decida qual tipo de imóvel atende às suas necessidades e preferências. Você está procurando uma casa, um apartamento, um terreno para construir ou talvez um imóvel comercial? Considere fatores como localização, tamanho, número de quartos e áreas de lazer. ✅ Verifique a Documentação Antes de prosseguir com a compra, é essencial verificar a documentação do imóvel que lhe interessa. Certifique-se de que o vendedor possui a escritura do imóvel e que não há pendências legais ou dívidas relacionadas a ele. Esse passo é fundamental para evitar problemas futuros. ✅ Simule o Financiamento Se você não possui o valor total do imóvel para comprá-lo à vista, a Caixa Econômica Federal oferece opções de financiamento imobiliário. Acesse o site da Caixa ou vá até uma agência para simular o financiamento e entender as condições oferecidas. Você precisará informar seus dados pessoais, valor do imóvel e a entrada que pretende dar. ✅ Reúna a Documentação Necessária Para iniciar o processo de financiamento imobiliário pela Caixa, você precisará reunir uma série de documentos, incluindo:  Documento de identidade (RG ou CNH);  CPF;  Comprovante de estado civil;  Comprovante de renda;  Comprovante de residência;  Extrato do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço);  Certidão negativa de débitos (CND) do vendedor e do imóvel;  Documentação do imóvel (escritura, matrícula, IPTU).  É importante estar com toda a documentação em ordem para evitar atrasos no processo. ✅ Escolha a Melhor Opção de Financiamento A Caixa Econômica Federal oferece diferentes modalidades de financiamento imobiliário, como o Programa Minha Casa Minha Vida e o SFH (Sistema Financeiro de Habitação). Cada uma tem suas próprias condições e requisitos. Analise as opções disponíveis e escolha a que melhor se adapta às suas necessidades. ✅ Realize uma Avaliação do Imóvel A Caixa costuma exigir uma avaliação do imóvel antes de aprovar o financiamento. Um avaliador irá verificar se o valor do imóvel é compatível com o mercado e se ele atende aos critérios de financiamento da instituição. Certifique-se de que o imóvel seja aprovado na avaliação. ✅ Formalize o Contrato Após a aprovação do financiamento, é hora de formalizar o contrato de compra e venda do imóvel. Nesse momento, é fundamental contar com a assistência de um advogado especializado em direito imobiliário para garantir que todos os termos do contrato estejam claros e que seus direitos sejam protegidos. ✅ Assine a Escritura A escritura é o documento que transfere legalmente a propriedade do imóvel para o seu nome. Ela deve ser assinada em cartório na presença de um tabelião. Certifique-se de entender todos os detalhes da escritura antes de assiná-la. ✅ Registre o Imóvel Após a assinatura da escritura, é necessário registrar o imóvel no Cartório de Registro de Imóveis. Esse registro é essencial para que a propriedade seja reconhecida legalmente como sua. ✅ Agende a Vistoria Antes de se mudar para o imóvel, agende uma vistoria para verificar se tudo está em ordem e se não há problemas estruturais ou elétricos. Caso encontre algum defeito, comunique imediatamente ao vendedor para que ele seja corrigido. ✅ Receba as Chaves Após a vistoria e a solução de eventuais problemas, você estará pronto para receber as chaves do imóvel. Parabéns, agora você é oficialmente o proprietário! ✅ Comece a Pagar as Parcelas do Financiamento Após a compra, é importante cumprir com as obrigações financeiras do financiamento. As parcelas devem ser pagas mensalmente, e a Caixa oferece diferentes formas de pagamento, como débito automático e boleto bancário. ✅ Aproveite seu Novo Lar Agora que você é o dono do seu imóvel, aproveite para decorá-lo e torná-lo aconchegante. Lembre-se de continuar cuidando da documentação e dos pagamentos para evitar problemas futuros.  Conclusão  Comprar um imóvel pela Caixa Econômica Federal pode ser uma jornada emocionante, mas também requer cuidado e atenção aos detalhes. Certifique-se de seguir todos os passos mencionados neste guia e de contar com a assistência de profissionais especializados quando necessário. A aquisição de uma propriedade é um grande investimento, e estar bem-informado e preparado é essencial para garantir uma transação segura e bem-sucedida. Desejamos a você muito sucesso na compra do seu novo lar! 

Por Luiz Carlos Da Silva Oliveira, em 11/09/2023.

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Passo A Passo De Como Financiar Um Imóvel

PASSO A PASSO DE COMO FINANCIAR UM IMÓVEL. Comprar um imóvel é um dos maiores investimentos que a maioria das pessoas fará em suas vidas. É um passo significativo rumo à independência financeira e à estabilidade. No entanto, muitas pessoas não têm o capital necessário para comprar uma casa ou um apartamento à vista, o que torna o financiamento imobiliário uma opção viável. Neste guia, apresentaremos um passo a passo detalhado de como financiar um imóvel, desde a pesquisa inicial até a assinatura do contrato.  ✅ Defina seu Orçamento: O primeiro passo ao financiar um imóvel é determinar quanto você pode gastar. Analise sua situação financeira, levando em consideração sua renda mensal, despesas fixas e variáveis, e economias disponíveis para dar de entrada. Lembre-se de que, ao financiar, você precisará de um valor de entrada (geralmente entre 10% e 30% do valor do imóvel) e também deve considerar os custos de fechamento, como taxas, impostos e comissões.  ✅ Verifique sua Pontuação de Crédito: Antes de começar o processo de financiamento, é importante verificar sua pontuação de crédito. Uma boa pontuação de crédito pode ajudar a obter melhores taxas de juros no empréstimo. Se sua pontuação de crédito estiver baixa, considere tomar medidas para melhorá-la antes de se candidatar a um financiamento.  ✅ Escolha o Tipo de Imóvel: Decida se deseja comprar uma casa, um apartamento, um terreno ou qualquer outra propriedade. Considere o tamanho, a localização e as comodidades que atendem às suas necessidades e ao seu estilo de vida.  ✅ Pesquise o Mercado Imobiliário: Comece a procurar imóveis que atendam às suas preferências e orçamento. Use sites de imobiliárias, aplicativos móveis e consulte um agente imobiliário se necessário. Compare preços, localizações e características para tomar uma decisão informada.  ✅ Pré-qualificação vs. Pré-aprovação: Antes de começar a procurar imóveis, é aconselhável passar por uma pré-qualificação ou pré-aprovação. A pré-qualificação envolve uma avaliação preliminar de sua situação financeira para determinar quanto você pode gastar. A pré-aprovação é uma etapa mais rigorosa, que envolve uma análise mais profunda de seus documentos financeiros e fornece uma aprovação formal de empréstimo.  ✅ Escolha um Credor: Pesquise diferentes instituições financeiras, como bancos, cooperativas de crédito e financiadoras, para encontrar a melhor oferta de financiamento. Compare as taxas de juros, os termos do empréstimo e os custos associados.  ✅ Apresente Documentos Financeiros: Após escolher um credor e passar pela pré-aprovação, você precisará fornecer documentos financeiros, como comprovantes de renda, extratos bancários e informações de emprego. Este é um passo crucial para obter a aprovação final do empréstimo.  ✅ Escolha o Tipo de Financiamento: Existem vários tipos de empréstimos imobiliários disponíveis, incluindo empréstimos com juros fixos e variáveis. Avalie suas opções e escolha o tipo de financiamento que melhor atenda às suas necessidades e ao seu perfil financeiro.  ✅ Faça uma Oferta: Após a pré-aprovação e a escolha do imóvel desejado, faça uma oferta ao vendedor. Negocie os detalhes do contrato, como preço e condições de pagamento, com a ajuda de um agente imobiliário, se tiver um.  ✅ Inspeção do Imóvel: Antes de fechar o negócio, é importante realizar uma inspeção completa do imóvel para identificar possíveis problemas estruturais ou de manutenção. Isso pode afetar as negociações finais e a decisão de seguir em frente com a compra.  ✅ Avaliação do Imóvel: O credor geralmente exige uma avaliação do imóvel para determinar seu valor de mercado. Isso é importante para garantir que o preço acordado seja justo e que o financiamento seja adequado ao valor da propriedade.  ✅ Finalize o Empréstimo: Depois de ter a aprovação final do empréstimo e todos os detalhes do contrato em ordem, é hora de finalizar o empréstimo. Isso inclui a revisão de todos os documentos e a assinatura do contrato de financiamento.  ✅ Pagamento Inicial: Faça o pagamento inicial, que é a parte do preço do imóvel que você deve pagar no ato da compra. Esse valor pode variar de acordo com o acordo feito com o vendedor e as políticas do credor.  ✅ Assinatura da Escritura: Após o pagamento inicial, você assinará a escritura de compra e venda, que transfere oficialmente a propriedade para o seu nome.  ✅ Registro da Propriedade: O último passo é registrar a propriedade em seu nome no Cartório de Registro de Imóveis da localidade. Isso garante que você seja o legítimo proprietário do imóvel.  ✅ Comece a Pagar o Empréstimo: Após a compra, você começará a pagar as parcelas do empréstimo de acordo com os termos do contrato. Certifique-se de fazer os pagamentos em dia para evitar problemas financeiros.  ✅ Considere o Seguro: É uma boa prática considerar a contratação de seguro de propriedade, que pode proteger seu investimento em caso de danos ou perdas.  ✅ Mantenha suas Finanças em Ordem: Após a compra, é essencial manter suas finanças em ordem, fazendo um orçamento adequado para lidar com as despesas mensais, incluindo o pagamento do empréstimo.  ✅ Pense em Investimentos Futuros: À medida que você paga seu empréstimo e constrói patrimônio líquido, considere opções de investimento para fazer seu dinheiro crescer ainda mais.  ✅ Consulte um Profissional: Se você não tiver certeza de algum aspecto do processo de financiamento imobiliário, não hesite em consultar um profissional, como um advogado ou um consultor financeiro, para obter orientação.  Financiar um imóvel pode ser um processo complexo, mas seguir este passo a passo pode ajudar a tornar a jornada mais tranquila e bem-sucedida. Lembre-se de que cada situação é única, e é essencial fazer uma pesquisa cuidadosa e tomar decisões informadas ao longo do caminho. Ao seguir essas etapas e manter um olho atento em suas finanças, você estará no caminho certo para alcançar seu objetivo de ter uma propriedade própria e segura. 

Por Luiz Carlos Da Silva Oliveira, em 11/09/2023.

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Forma Inteligente Para Amortizar Um Financiamento De Imóvel

O sonho da casa própria é uma realização para todas as pessoas que não tem imóvel ou more de aluguel. Na maioria das vezes este objetivo é alcançado por meio de financiamento imobiliários ,além de ser uma maneira fácil e acessível de conseguir um imóvel, muitos compradores enfrentam desafios para quitar a dívida o mais rápido possível. FAÇA PAGAMENTOS EXTRAS. Umas das maneiras mais eficazes de amortizar seu financiamento é fazer pagamento extras sempre que possível. Ao destinar parte de seu orçamento para pagamentos adicionais, você reduz o principal das dívidas diminuindo o montante total a ser pagos em juros. Certifiquem que este pagamento extras sejam aplicado no saldo principal e não utilizado para antecipar parcelas futuras dos próximos meses.                                                                                                                                          APROVEITE O DECÍMO TERCEIRO SALÁRIOS E BÔNUS. Qualquer renda extras para amortizar seu financiamento podem fazer uma diferença significativas na redução do saldo devedor e, consequentemente os juros pagos ao longo do tempo. Considere direcionar este recursos financeiro para acelerar o pagamento do financiamento.                                                                                                          REFINANCIAMENTO. É  uma opção a ser considerada o quanto a taxa de juros que caem ou suas condições financeiras melhoram.  Ao refinanciar seu financiamento você pode obter uma taxas de juros mais baixas ou estender o prazo do empréstimo reduzindo assim suas parcelas mensais. Embora esta estratégia não possa não diminuir o valor total a ser pago, pode aliviar sua carga financeira mensal, permitindo que você direcione recursos adicionais para amortização.                                                            PAGUEM PARCELAS ANTECIPADAS. Uma tática para amortizar financiamento pagar parcelas adiantadas, isso pode ser feito mensalmente ou ocasionalmente, conforme sua situação financeira permitir. Ao pagar adiantado você reduzira o valor principal em aberto é economizara em juros. Certifique -se de verificar as políticas do seu banco ou instituição financeira para garantir que não haja penalidade por pagamento antecipado.                                                                                                                               RECURSOS DO FGTS. Se você possui uma conta do fundo de garantia por tempo de serviço(FGTS) pode ser utilizado para amortizar o saldo devedor ou quitar as parcelas do seu financiamento imobiliário . Certas condições e regram se aplicam então é importante verificar com a instituição financeira a elegibilidade e procedimentos necessários.                                                                                                      AUMENTEM O VALOR DAS PARCELAS. É uma estratégia simples e eficaz para amortizar seu financiamento imobiliário mais rapidamente. Se suas condições financeira permitem considerem aumentar o valor da prestação. Isso reduzirá o prazo do empréstimo e consequentemente, o montante total dos juros.                                                                                                                              CONCLUSÃO. Amortizar um financiamento imobiliário é um passo importante para conquistar a tão sonhada liberdade financeira. Utilize esta estratégia inteligente para acelerar o pagamento do empréstimo, é economizar dinheiro em juros e finalmente desfrutar plenamente de seu imóvel quitado sem a preocupação de dívidas pendentes lembre-se a consistência é a chave e qualquer esforços adicionais para quitar seu financiamento valerá apenas.                                                                                                                                                

Por Imoveisnodestaque, em 10/09/2023.

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Passo A Passo Como Financiar Um Imóvel

Financiar um imóvel é um processo importante e envolve várias etapas. Aqui está um guia passo a passo para ajudá-lo a entender como financiar um imóvel: Passo 1: Avalie sua situação financeira Antes de começar o processo de financiamento, avalie sua situação financeira. Calcule sua renda, despesas mensais e reserve algum dinheiro para despesas inesperadas. Passo 2: Estabeleça um orçamento Com base em sua avaliação financeira, estabeleça um orçamento realista para o imóvel que deseja comprar. Certifique-se de que seu orçamento inclua não apenas o preço do imóvel, mas também as despesas adicionais, como impostos, seguro e taxas de financiamento. Passo 3: Verifique sua pontuação de crédito Sua pontuação de crédito desempenha um papel crucial na obtenção de um financiamento imobiliário. Verifique sua pontuação de crédito e tome medidas para melhorá-la, se necessário. Passo 4: Economize para o pagamento inicial A maioria dos financiamentos imobiliários requer um pagamento inicial. Economize o suficiente para cobrir esse valor, que geralmente varia de 10% a 30% do preço do imóvel. Passo 5: Pesquise as opções de financiamento Existem várias opções de financiamento disponíveis, como financiamento bancário, financiamento direto com construtoras ou programas governamentais. Pesquise as diferentes opções e escolha aquela que melhor se adapta às suas necessidades. Passo 6: Obtenha pré-aprovação Antes de começar a procurar imóveis, obtenha uma pré-aprovação de um banco. Isso mostrará a você o valor máximo que você pode gastar e dará mais confiança aos vendedores durante as negociações. Passo 7: Encontre um imóvel Com sua pré-aprovação em mãos, comece a procurar imóveis que se encaixem no seu orçamento e atendam às suas necessidades. A consultoria de um corretor de imóveis de sua confiança é fundamental nesta etapa. Considere fatores como localização, tamanho e comodidades. Passo 8: Faça uma oferta Depois de encontrar o imóvel desejado, faça uma oferta ao vendedor. Negocie o preço e outros termos da compra, como reparos ou inclusão de móveis. Passo 9: Análise de documentação e avaliação do imóvel Uma vez que sua oferta seja aceita, é hora de solicitar a documentação para analise da instituição financeira para posterior avaliação do imóvel. Isso ajudará a identificar quaisquer problemas ocultos que precisam ser tratados antes do fechamento. Passo 10: Finalize o financiamento Após a aprovação da oferta e a conclusão da avaliação, você poderá prosseguir com o financiamento. Trabalhe com seu banco ou credor para garantir que todos os documentos necessários sejam fornecidos e que o processo de financiamento avance. Passo 11: Feche o contrato Uma vez que todos os detalhes estejam acertados, você e o vendedor assinarão o contrato de compra e venda. Isso geralmente ocorre na instituição financeira ou na agência imobiliária. Passo 12: Registro da compra e venda e alienação fiduciária  Após fechamento, você precisará pagar todas as despesas finais, incluindo impostos, taxas e custos de transferência e levá-lo a registro no cartório competente. Certifique-se de entender todas as despesas envolvidas e esteja preparado para pagá-las. Passo 13: Mude-se para o novo imóvel Após o registro, você receberá as chaves do novo imóvel. Parabéns! Agora é hora de se mudar e aproveitar sua nova casa. Lembre-se de que financiar um imóvel é um processo complexo, e é importante obter orientação de profissionais, como corretores de imóveis, e consultores financeiros, para garantir que tudo seja feito corretamente e de acordo com as leis e regulamentos locais.

Por Fernando Barros, em 08/09/2023.

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Financiando 100% De Um Imóvel No Brasil: Opções Disponíveis

Comprar um imóvel é um grande passo na vida de muitas pessoas, mas frequentemente um dos maiores obstáculos é a necessidade de fazer um pagamento inicial substancial. No entanto, é possível financiar 100% de um imóvel no Brasil? Neste artigo, exploraremos as opções disponíveis para quem deseja adquirir uma propriedade sem a necessidade de um pagamento inicial significativo. 1. Programas Habitacionais do Governo No Brasil, existem programas habitacionais do governo federal, como o programa Minha Casa, Minha Vida, que visa facilitar o acesso à moradia para famílias de baixa renda. Esses programas podem oferecer a possibilidade de financiar até 100% do valor do imóvel, dependendo da faixa de renda e de outros critérios de elegibilidade. 2. Consórcios Imobiliários Outra opção é participar de um consórcio imobiliário. Nesse sistema, um grupo de pessoas se reúne para poupar dinheiro e, periodicamente, um membro é contemplado com o valor necessário para comprar o imóvel desejado. Embora não seja um financiamento tradicional, pode ser uma maneira eficaz de adquirir um imóvel sem pagamento inicial. 3. Financiamento por Bancos e Instituições Financeiras Os bancos e instituições financeiras no Brasil também oferecem opções de financiamento imobiliário que permitem financiar uma porcentagem significativa do valor do imóvel. Embora geralmente seja necessário um pagamento inicial, é possível encontrar financiamentos que exigem uma entrada menor, tornando-o mais acessível. 4. Uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) Os trabalhadores no Brasil têm a opção de utilizar o FGTS para pagar parte do valor de um imóvel ou amortizar um financiamento existente. Embora isso não cubra 100% do valor, pode reduzir consideravelmente o montante necessário para o pagamento inicial. Conclusão Financiar 100% de um imóvel no Brasil é possível, mas as opções disponíveis podem variar de acordo com sua situação financeira, faixa de renda e outros critérios de elegibilidade. É essencial pesquisar todas as alternativas disponíveis e consultar um consultor financeiro ou um especialista em financiamento imobiliário para orientação. Lembre-se de que, mesmo que seja possível evitar um pagamento inicial substancial, ainda existem outros custos envolvidos na compra de um imóvel, como custos de fechamento e impostos, que devem ser cuidadosamente considerados no planejamento financeiro.

Por Cristina Wagner Salvadori, em 06/09/2023.

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Qual é O Encargo Nas Prestações Do Financiamento Imobiliário

O encargo nas prestações do financiamento imobiliário é o valor total que o cliente paga mensalmente ao banco pelo empréstimo para a compra de um imóvel. Esse valor é composto pela soma da amortização, que é a parcela do principal da dívida que é quitada a cada mês, e dos juros, que são os custos do crédito cobrados pelo banco. Além disso, o encargo também pode incluir outras taxas e despesas, como o seguro habitacional, o fundo garantidor, o imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a tarifa de administração. O encargo nas prestações do financiamento imobiliário pode variar de acordo com o sistema de amortização escolhido pelo cliente, que define como será o cálculo das parcelas ao longo do prazo do contrato. Os principais sistemas de amortização são o Sistema de Amortização Constante (SAC), o Sistema Francês de Amortização (Price) e o Sistema de Amortização Crescente (Sacre). Cada um deles tem vantagens e desvantagens, dependendo do perfil e das condições do cliente. O encargo nas prestações do financiamento imobiliário também pode ser influenciado pela taxa de juros contratada, que pode ser fixa ou variável. A taxa fixa é aquela que não muda durante todo o período do financiamento, garantido uma previsibilidade maior para o cliente. A taxa variável é aquela que pode sofrer alterações conforme a variação de algum índice de referência, como a Taxa Referencial (TR), a Taxa Selic ou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).  Nesse caso, o encargo pode aumentar ou diminuir ao longo do tempo, dependendo da oscilação do índice, também pode ser escolhido outros tipos de índice para fazer o cálculo, existem contrato para esse tipo de atualização monetária, pode ser feito a demonstração do valor total dos encargos e a distribuição no financiamento. Muitos clientes acham de forma errada o cálculo, achando que o encargo deveria ser feito no saldo devedor do financiamento imobiliário. Nenhum financiamento imobiliário ocorre desta forma este cálculo, os encargos e composto da parcela e da amortização do e dos juros do financiamento imobiliário. Os valores serão feitos de acordo com a prestação que será calculado pelo sistema de amortização escolhido pelo comprador.    

Por Douglas Silva, em 02/09/2023.

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Passo A Passo Para Compra Do Seu Novo Lar.

Passo 1 - Primeiramente você comprador, precisa verificar qual sua margem de crédito que o banco pode lhe aprovar em um financiamento bancário. Passo 2 - Feito sua análise de crédito e você já sabe qual seu limite máximo que pode financiar é hora e partir para busca do imóvel perfeito dentro do seu limite. Passo 3 - Aqui você junto com seu corretor de imóveis devidamente credenciado pelo Creci, começam a procura do seu imóvel perfeito que caiba dentro do seu orçamento e preferência. Aqui você deverá informar qual a localização? Quantos dormitórios? Quantas vagas de garagem? Imóvel  novo, usado ou na planta ? Quais itens de lazer que não pode faltar para você e sua família? E por aí vai. Passo 4 - Ufaaaaa chegamos aqui parabéns aqui você já encontrou o seu imóvel dos seus sonhos do jeitinho que você é sua família buscavam agora vamos para o Passo 5. Passo 5 - Agora é  agora de reunir todos os documentos do comprador, vendedor e do imóvel que são:  Comprador: RG, CPF,  comprovante de endereço atualizado,  comprovante de renda ( caso possua IR imposto de renda deverá apresentar todas as guias inclusive o recibo), certidão de nascimento ( caso seja solteiro) certidão de casamento ( caso seja casado), caso for utilizar o FGTS espelho do mesmo. Vendedor: RG, CPF, comprovante de endereço atualizado, certidão de nascimento ( caso seja solteiro ) certidão de casamento ( caso seja casado ). Imóvel: certidão narrativa, ônus e ações esses são os básicos que os bancos solicitam caso solicita algo a mais é  só retirar nos órgãos competentes.  Passo 6 Financiamento aprovado agora é hora do comprador pagar taxa à vista ( consultar seu banco financiador ou seu corretor para descobrir o valor da taxa ) para liberar o financiamento,  taxa de avaliação. Passo 7- Agora é hora de você pagar o ITBI e posterior dar entrada ao registro de imóveis, o prazo pode variar muito de cartório para cartório e de estados.    Passo final - Parabéns financiamento finalizado com sucesso, nesse momento o banco paga de forma integral o saldo devedor ao vendedor do imóvel e você comprador fica com as parcelas do financiamento e sucesso até próxima.

Por José Augusto De Pinho Martins, em 25/08/2023.

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Qual Sist De Amortizaç é Melhor Para O Cliente, Sac Ou Price

No precedente artigo do dia 19 de Agosto de 2023, cujo título é: “Quanto eu preciso ganhar para financiar um imóvel de R$ 200.000,00?”, analisávamos duas simulações com sistema de amortização SAC. Neste artigo analisaremos a mesma situação mudando somente o sistema de amortização que será o PRICE. Isto para ver as diferenças e entender qual o melhor sistema de amortização da dívida para o comprador do imóvel. Na tabela a seguir, reportei na 1ª coluna os dados da 1ª simulação do artigo do dia 19 de Agosto de 2023 e, na 2ª coluna, a mesma situação mas com o sistema PRICE.      Valor do imóvel R$ 200.000,00 R$ 200.000,00 Renda R$ 3.200,00 R$ 3.200,00 Prazo máx 420 meses 420 meses Prazo escolhido 420 meses 420 meses Cota máx financiamento 80% 80% Valor da entrada R$ 62.495,22 R$ 38.538,00 Subsidio do Governo R$ 1.462,00 R$ 1.462,00 Valor do financiamento R$ 136.042,78 R$ 160.000,00 Juros nominais 5% a.a. 5% a.a. 1ª prestação R$ 947,19 R$ 866,70 Última prestação R$ 350,26 R$ 832,50 Somatório das parcelas R$ 283.329,31 R$ 374.919,93     Percebemos as seguintes diferenças: O valor da entrada é menor, logo melhor para o comprador, com o sistema PRICE; O valor do financiamento é maior, logo melhor para o comprador, com o sistema PRICE; As prestações (amortização + juros), no sistema SAC são decrescentes enquanto que no sistema PRICE são quase iguais da primeira à última, fato este que pode interessante ou não a depender do perfil do comprador; O somatório das parcelas é muito menor, logo melhor para o comprador, com o sistema SAC.       Desta primeira analise podemos dizer que: Ambos os sistemas presentam vantagens e desvantagens; Apesar das vantagens presentadas pelo sistema PRICE, o SAC é melhor para o comprador pois custa menos do PRICE, evidenciando uma diferença de R$ 374.919,93 – R$ 283.329,31 = R$ 91.590,62. A nossa analise não acaba aqui e, antes de prosseguir, é importante entender como os dois sistemas de amortização funcionam. O sistema SAC (Sistema de Amortização Constante), como o próprio nome diz, amortiza, ou seja reduz a dívida, a cada prestação paga, de um valor sempre igual (constante), reduzindo assim a cada mês também o valor dos juros, pois, os juros, são calculados sobre um valor a cada mês menor de saldo devedor.   Como vimos na 1ª coluna da tabela acima, o valor de financiamento inicial é de R$ 136.042,78 e, considerado que no sistema SAC a amortização é constante, podemos dizer que a cada mês a nossa dívida é reduzida de R$ 136.042,78/420 = R$ 324,00. Na mesma 1ª coluna da tabela acima observamos que o valor da primeira parcela é de R$ 890,75 = R$ 947,19 – valor do seguro – taxa de administração (a partir de agora desprezaremos os valores do seguro e da taxa de administração pois não influenciam o raciocínio sendo iguais em ambos os sistemas de amortização). Considerado que a nossa dívida é reduzida a cada mês de R$ 324,00 e que a primeira parcela é de R$ 890,75, podemos definir a composição das prestações; vejamos a composição das primeiras quatro prestações a seguir:   Saldo devedor R$ Valor do financiamento R$ Amortização SAC (constante) Prestação R$ Juros R$ Saldo devedor R$   136.042,78 324 890,75 566,75 135.718,78 135.718,78   324 888,60 564,60 135.394,78 135.394,78   324 887,22 563,22 135.070,78 135.070,78   324 885,90 561,90 134.746,78       Vamos agora estudar o funcionamento do sistema PRICE: Saldo devedor Valor do Financiamento Amortização Prestação (fixa) Juros Saldo devedor   160.000,00             141,4 807 665,6 159.858,6 159.858,6   142 807 665 159.716,6 159.716,6   143 807 664 159.573,6   Neste sistema, a prestação (amortização + juros) permanece fixa para todo o prazo do financiamento. Neste nosso exemplo o valor da prestação é de R$ 807,00 (lembrando que são desconsiderados os valores do seguro, que encarece ao longo do tempo ao mudar a idade do mutuário e, a taxa de administração). As considerações até agora feitas nos levam a dizer que é um mito, ou seja, é falsa a afirmação que pagar de trás para frente é sinônimo de amortização conveniente, pois assim fazendo, estaríamos pagando além da amortização os juros. Diferentemente, nosso objetivo deve ser de reduzir o saldo devedor pois é sobre este valor que são calculado os juros, logo, menor o saldo devedor menos juros pagaremos! Para reduzir o saldo devedor temos que, toda vez que nos sobra um dinheiro, fazer amortizações extra. Tem um programa da Caixa que permite fazer estes pagamentos extra e, ao faze-los, temos que escolher a opção “reduzir prazo”. Desta maneira, além de economizar muito juros, conseguiremos reduzir o prazo do financiamento que, dependendo da frequência e dos valores das “amortizações extras”, pode diminuir do 50%, ou seja, precisaremos pagar em vez de 420 meses “somente” 210 meses. Vamos ver com um exemplo: Retomamos a nossa tabela SAC mostrada antes e fazemos esta reflexão: se eu tiver “sobrando”, digamos R$ 3.240,00 e fizer com este dinheiro uma “amortização extra”, é como se deixasse de pagar 10 prestações, obtendo uma economia de R$ 885,90 x 10 = 8.859,00!   Saldo devedor R$ Valor do financiamento R$ Amortização SAC (constante) Prestação R$ Juros R$ Saldo devedor R$   136.042,78 324 890,75 566,75 135.718,78 135.718,78   324 888,60 564,60 135.394,78 135.394,78   324 887,22 563,22 135.070,78 135.070,78   324 885,90 561,90 134.746,78   Fazendo esta mesma “amortização extra” de R$ 3.240,00 no sistema PRICE onde o valor da amortização depois três meses é acerca de R$ 143,00, é como se deixássemos de pagar 22 prestações (3240/143 = 22), com uma economia de R$ 807 x 22 = 17.754,00, ou seja, Economia em dobro quando comparada com a do sistema SAC!   Saldo devedor Valor do Financiamento Amortização Prestação (constante) Juros Saldo devedor   160.000,00             141,4 807 665,6 159.858,6 159.858,6   142 807 665 159.716,6 159.716,6   143 807 664 159.573,6     Repetindo estas “amortizações extras” ao longo do tempo, o sistema PRICE consegue ser mais conveniente do sistema SAC e, as afirmações feitas acima:   “O somatório das parcelas é muito menor, logo melhor para o comprador, com o sistema SAC”; “Apesar das vantagens presentadas pelo sistema PRICE, o SAC é melhor para o comprador pois custa menos do PRICE, evidenciando uma diferença de R$ 374.919,93 – R$ 283.329,31 = R$ 91.590,62”.   Podem ser revertidas. De fato, se nossa “amortização extra” fosse de acerca R$ 16.200,00, nós conseguiríamos deixar de pagar 113 prestações (R$ 16.200,00/R$ 143,00 = 113), com uma economia de R$ 807 x 113 = R$ 91.191, valor este bem próximo da diferença dos somatório das prestações de R$ 91.590,62. Podemos agora concluir que: em consideração das vantagens acima mencionadas (menor entrada e maior financiamento) e da maior economia, com o mesmo valor de “amortização extra”, que consegue-se com o sistema PRICE, este sistema (PRICE) é muito mais interessante para o comprador.          

Por Cosimo Ciminelli, em 21/08/2023.

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Quanto Eu Preciso Ganhar Para Financiar Um Imóvel De R$ 200k

 O título deste artigo é a pergunta que mais escuto na minha atividade quotidiana de corretor de imóveis quando o assunto é financiamento imobiliário. Na verdade, esta pergunta está “errada” e deveria ser formulada da seguinte maneira: “Com a minha renda atual, quanto consigo financiar com a Caixa Econômica Federal”?  A resposta está no SIMULADOR DA CAIXA. Mas porque a pergunta original está “errada”? Porque não é somente o valor do imóvel que vai interferir no valor da renda necessária, mas, também, outros muitos fatores, são alguns exemplos: Taxa de juros. Quanto mais você ganha, maior é sua taxa de juros, consequentemente, quanto menos você ganha, menor será sua taxa de juros;  Imóvel novo ou usado. Sendo que a taxa de juros é menor para financiamento de imóveis novos;  Localização do imóvel. Sendo que nas regiões Norte e nordeste temos as menores taxas;  Idade do requerente ao financiamento (lembrando que a soma da idade do requerente com o prazo do financiamento não pode ser superior a 80);  Se o requerente tem ou não pelo menos 3 anos de FGTS (não precisam ser na mesma empresa e nem consecutivos);  Se tiver mais de um comprador ou dependente,  Se o requerente o financiamento tem ou gostaria de ter relacionamento com a Caixa, se for servidor público, se tem ou gostaria de ter crédito salário na Caixa.   Vamos para o SIMULADOR:  Nas primeiras páginas do SIMULADOR iremos pôr as informações acima. A renda escolhida neste exemplo é de R$ 3200,00.  Na próxima etapa, o SIMULADOR nos apresenta as opções de líneas de crédito a seguir: Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS: Imóvel vinc. A Empreendimento financiado na CAIXA. Esta opção se destina a financiamento de imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida que se enquadram em propostas vinculadas a empreendimentos financiados na CAIXA. Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS. Esta opção se destina a financiamento de imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida com recursos do FGTS, que não se enquadram em propostas vinculadas a empreendimentos financiados pela CAIXA. Programa Minha Casa, Minha Vida/Pró-Cotista - Recursos FGTS. Para este produto, pelo menos um dos participantes tem que comprovar 03 anos de trabalho sob o regime do FGTS e possuir contrato de trabalho sob regime do FGTS ou saldo na conta vinculada do FGTS, na data de assinatura, com no mínimo 10% do valor de avaliação do imóvel quando tiver contrato de trabalho inativo. SBPE (Créd. Imob. Poup. CAIXA): Imóvel Vinculado a Empreend. Financ. na CAIXA - Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA. SBPE (Crédito Imobiliário Poupança CAIXA): Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA. SBPE (TR, IPCA ou Tx FIXA): Imóvel vinculado a Empreendimento Financiado na CAIXA - Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA. SBPE (TR, IPCA ou Tx Fixa): Taxa Balcão. Para quem não pretende contratar outros produtos e serviços com a CAIXA.  Para fazer esta escolha precisamos saber que basicamente existem duas líneas de crédito, uma alimentada com o FGTS, e outra é alimentada com os depósitos que as pessoas fazem na poupança (SBPE). A línea alimentada pelo FGTS oferece taxas de juros menores da línea SBPE.  Existe uma sublinha do FGTS, o famoso Programa do Governo Federal Minha Casa Minha Vida (MCMV), que oferece taxas de juros ainda menores e pode ser utilizado para financiar compra de imóveis cujo valor é de até R$ 350.000,00 e renda max. de R$ 8.000,00.  É evidente que escolheremos a sublinha da MCMV se o valor do imóvel que pretendemos adquirir é de no máximo R$ 350.000,00 e se nossa renda não for superior a R$ 8.000,00, mesmo que nós não tenhamos FGTS. Neste especifico exemplo escolhi a primeira opção (imóvel novo). A seguir o resultado da simulação: Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS - Imóvel vinculado a Empreendimento Valor do imóvel   R$ 200.000,00   Prazo máximo   420 meses   Prazo escolhido   420 meses   Cota máxima financiamento   80%   Valor da entrada   R$ 62.495,22   Subsídio Programa Minha Casa, Minha Vida R$ 1.462,00   Valor do financiamento   R$ 136.042,78   Sistema de amortização    / indexador: SAC / TR - Sistema de Amortização Constante   SAC/TR Comparar Cenários    Confira as Opções: Juros Nominais 5.00% a.a. Juros Efetivos 5.12% a.a. 1ª Prestação R$ 947,19 R$ 959,99 R$ 949,94 R$ 945,13 Última Prestação R$ 350,26 R$ 350,26 R$ 350,26 R$ 350,26   Percebemos que: Apesar de a Caixa poder financiar uma cota max de 80% do valor do imóvel, que neste exemplo é de R$ 160.000,00, a renda considerada no nosso exemplo, de R$ 3.200,00, nos permite obter um financiamento menor, somente de 68%, igual a R$ 136.042,78. Isto significa que para comprar um imóvel de R$ 200.000,00, considerando também o subsídio recebido do Governo (de R$ 1.462,00), precisamos “contribuir” com R$ 62.495,22. Esta “contribuição” é a “ENTRADA” que precisamos ter e que pode ser com fundo de garantia, com dinheiro, com parcelamento direto com vendedor etc; O sistema de amortização da dívida é o SAC; A taxa de juros Nominal é de 5,00% a.a.; A primeira prestação é de R$ 960,00 e a última de R$ 350,00; Que o cálculo que o SIMULADOR faz parte de uma regra geral que diz: a prestação não pode ser superior a 30% da renda; neste caso do exemplo, a renda indicada foi de R$ 3.200,00 sendo que o 30% é R$ 960,00; logo, chegamos a seguinte importante conclusão: Com uma prestação se R$ 960,00, o max que consigo financiar é um valor em torno e muito próximo de R$ 136.000,00; Que o somatório das prestações é de R$ 288.692,51.    Se considerássemos uma renda maior, digamos de R$ 5.000,00, refazendo a simulação notaremos várias diferenças, sempre lembrando que a maneira correta de formular a pergunta é: “Com a minha renda atual (de R$ 5.000,00), quanto consigo financiar com a Caixa Econômica Federal”? Voltamos para o SIMULADOR para verificar: Programa Minha Casa, Minha Vida - Recursos FGTS - Imóvel vinculado a Empreendimento Valor do imóvel   R$ 200.000,00   Prazo máximo   420 meses   Prazo escolhido   420 meses   Cota máxima financiamento   80%   Valor da entrada   R$ 40.000,00   Valor do financiamento   R$ 160.000,00   Sistema de amortização    / indexador: SAC / TR - Sistema de Amortização Constante   SAC/TR Comparar Cenários      Confira as Opções: Juros Nominais 7.66% a.a. Juros Efetivos 7.93% a.a. 1ª Prestação R$ 1.461,48 R$ 1.474,28 R$ 1.464,36 R$ 1.459,30 Última Prestação R$ 408,38 R$ 408,38 R$ 408,38 R$ 408,38 Percebemos que: A cota max de financiamento continua 80% e que, neste caso, a renda considerada de R$ 5.000,00 nos permite alcançar o max da cota de financiamento de 80% igual a R$ 160.000,00; Que o sistema de amortização da dívida continua sendo o SAC; Que a taxa de juros Nominal subiu para 7,66% a.a.; Que o valor da prestação max subiu até os 30% da renda considerada, ou seja, 30% de R$ 5.000,00 = R$ 1.500,00; Que o somatório das prestações é de R$ 404.866,63.  Este último ponto nos leva observar que o aumento da taxa de juros de 5,00% do primeiro caso a 7,66% do segundo caso, nos levou a um aumento dramático de R$ 116.174,12 no valor do somatório das prestações que, no primeiro caso, era de R$ 288.692,51 e no segundo de R$ 404.866,63. Em outras palavras, no segundo caso temos uma “economia” com entrada menor de R$ 22.495,22 que, ao longo do tempo, devido ao aumento da taxa de juros, nos custa R$ 116.174,12 a mais.  Espero resultou claro que o intuito deste artigo era de esclarecer que não é somente o valor do imóvel (que nestes exemplos continuou igual a R$ 200.000,00 em ambos os casos) que vai interferir no valor da renda necessária, mas, também, outros muitos fatores, principalmente a taxa de juros.  E, qual a diferença entre o sistema de amortização SAC considerado nestes exemplos e a PRICE? Qual é melhor sistema de amortização? E como interferem o custo do seguro e a taxa de administração? ... Estes são assuntos para outro artigo.

Por Cosimo Ciminelli, em 19/08/2023.

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Como Utilizar A Carta De Fgts Para Financiamento Imobiliário

 Para que ser utilizada uma carta de FGTS no financiamento, uma das formas de facilitar a compra do imóvel é utilizar o FGTS para o financiamento imobiliário, neste caso o trabalhador pode pedir esse documento ao banco para que seja usado o saldo do seu Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para pagar parte ou todo o valor do imóvel. Como é o funcionamento desse processo e quais são as regras para usar esse benefício? O trabalhador precisa saber sobre a carta de FGTS e como poderá ajudar a realizar o sonho do seu imóvel próprio.  Esta carta de FGTS é um documento que comprova a existência de saldo na conta vinculada do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS, seja para utilizar como parte do pagamento ou da amortização das prestações do imóvel, o trabalhador precisa ter informação de como seguir os passos para seguir com o processo da carta. O trabalhador precisa solicitar a carta de FGTS na Caixa Econômica Federal, apresentando os documentos necessários, como RG, CPF, Carteira de Trabalho (CLT) e comprovante de residência. Verificar se o imóvel que pretende adquirir se enquadra nas condições exigidas pelo FGTS, como valor máximo, localização e tempo mínimo de contribuição. Escolher uma instituição financeira que aceite o FGTS como parte do financiamento e apresentar a carta de FGTS com os demais documentos solicitados. Assinar o contrato de financiamento e autorizar o saque do FGTS para o pagamento ou a amortização do imóvel.  Esta carta de FGTS é válida por 30 dias e pode ser renovada caso necessário. É um recurso que pode ajudar o trabalhador a realizar o sonho da casa própria, mas é importante estar atento às regras e às condições do financiamento.  A carta de FGTS é um documento que comprova a disponibilidade de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS para serem utilizados no financiamento imobiliário, esta carta pode ser solicitada pelo trabalhador e pode ser utilizada ou que deseja comprar, construir ou reformar um imóvel residencial, desde que atenda aos requisitos legais. Como esta carta de FGTS tem a validade de no período de 30 dias, que pode ser emitida pelo site da Caixa Econômica Federal ou pelo aplicativo FGTS. Para solicitar a emissão da carta, é preciso informar o CPF, a senha do FGTS e o valor do imóvel pretendido,  A carta de FGTS pode ser utilizada como parte do pagamento do imóvel, como entrada, como amortização ou liquidação do saldo devedor, também pode ser utilizada para reduzir o valor das prestações do financiamento em até 80%, por um período de 12 meses, renovável até o limite do saldo da conta vinculada.

Por Douglas Silva, em 19/08/2023.